A Flauta Mágica é a grande obra-prima e a mais popular ópera de
W. A. Mozart (1756-1791). Foi composta
sob encomenda do escritor, poeta e teatrólogo Emanuel Schikaneder (1749-1812), que cantou o papel de Papageno. É um marco na história da música universal,
pois seu enredo trata de toda simbologia, filosofia e cerimônia de iniciação
à maçonaria. Na música, estão incluídas árias conhecidas de todos, como a
da Rainha da Noite.
Ao completar 221 anos este ano, A Flauta Mágica, que estreou em 30 de setembro de 1791, terá
uma nova e inédita montagem adaptada à atualidade, com cenários e acessórios de
figurinos confeccionados com materiais recicláveis, como garrafas pet, papelão,
retalhos para customização dos figurinos e outro materiais necessários. Em
forma de presto-ópera, ela terá seu tempo reduzido, sem perder sua
característica e beleza, com a presença de um narrador e projeção em data show
da tradução simultânea para que o público possa compreender melhor seu enredo.
A
ópera será acompanhada pela orquestra Ensemble Barroco Sonoro Oficio e o Quinteto
de Sopros Arrecife. Presença marcante será da Escola de Kung Fu Shaolin do
Norte, que participará apresentando os personagens animais, incluindo a dança da serpente, como forma de integração cultural. A faixa etária dos cantores,
músicos e atletas varia entre 18 e 34 anos.
A
escolha do elenco foi realizada democraticamente através de audição pública. A preparação vocal e musical do elenco ficou a cargo de professores especializados
em canto lírico e fonética alemã. A encenação permaneceu a cargo de
cantores líricos experientes em montagem de ópera nos grandes teatros do Brasil
e do exterior. O figurino foi idealizado tendo como base os personagens arquétipos
simbólicos da maçonaria.
A composição do design do cenário pertence à artista plástica Tiana Santos, o qual foi
confeccionado pelos artesãos
do
programa de ressocialização do Governo do Estado de Pernambuco e pela Associação
Reciclarte, com supervisão de Ana Paula Valdez.
O projeto conta com incentivo do FUNCULTURA, FUNDARPE, Secretaria de Cultura e
Governo de Pernambuco, com produção executiva realizada pela Bersato Produção
Cultural Ltda e apoio do Conservatório Pernambucano de Música, através de seu diretor e gestor geral Sidor Hulak, da Universidade Federal da Paraíba, através do diretor do CCTA, David Fernandes, e do reitor, Rômulo Polari.
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